A sua gestão de resíduos é eficiente quando ela reduz os impactos ambientais produzidos pelos resíduos, considera sua relação com a saúde humana e o meio ambiente e garante maior e melhor aproveitamento deles.
A gestão de resíduos é uma forma estruturada de garantir que seus resíduos sejam identificados, quantificados e monitorados. Desta forma será mais fácil e assertivo propor uma solução na destinação final.
Confira se sua empresa segue esses sete fatores que confirmam que sua gestão de resíduos é eficiente!
Por que fazer gestão de resíduos?
Após a instituição da Lei 12.305/2010 a gestão de resíduos tornou-se obrigatória tanto para o poder público, como para iniciativa privada e o consumidor, ou seja, a responsabilidade pelo ciclo de vida dos resíduos é compartilhada por todos.
A gestão de resíduos consiste em um conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos. Entre as ações estão o controle desde a geração, o acondicionamento, a coleta, o tratamento e a disposição final.
Todo gerador de resíduos deve gerenciar corretamente os resíduos gerados, devendo promover meios de minimizar a geração, maximizar o reaproveitamento e a reciclagem e dar a destinação final ambientalmente correta a eles.
A organização que não realizar o gerenciamento estará cometendo crime ambiental, com pena de reclusão de um a cinco anos.
A geradora pode terceirizar algumas etapas do processo de gestão, como o transporte e o tratamento. Contudo, cabe a ela realizar uma gestão eficaz sobre seus fornecedores.
Fatores que confirmam que sua gestão de resíduos é eficiente
Confira esses sete fatores que confirmam que sua gestão de resíduos é eficiente:
1º: Ter diagnóstico do resíduo gerado
Conhecer os tipos de resíduos gerados é fundamental em uma gestão de resíduos eficiente.
O diagnóstico dos resíduos deve ser realizado na fase de planejamento do sistema de gestão de resíduos. Se você não conhecer os tipos de resíduos não será possível definir as estratégias de destinação dos mesmos.
Esse levantamento deve conter a classificação quanto á origem: se é de origem doméstica, serviço de saúde, indústria, construção e demolição, poda e capina, especial, radioativos, agrícola ou de portos e aeroportos. E a classificação quanto a sua periculosidade.
Na NBR 1004/04 os resíduos são classificados como:
Resíduos Classe I – Perigosos: são aqueles que apresentam periculosidade e características como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade;
Resíduos Classe II A – Não Inertes: são aqueles que podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água;
Resíduos Classe II B – Inertes: são quaisquer resíduos que em contanto com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
2ª: Ter equipe envolvida na gestão de resíduos
Para uma gestão de resíduos eficiente é necessário ter o apoio dos colaboradores da empresa.
Há várias soluções que podem ser usadas para integrar sua equipe na gestão de resíduos. Além de sincronizar os setores que desenvolvem trabalhos de forma conjunta, pode-se utilizar da tecnologia como recurso facilitador, o que é uma alternativa excelente.
Quando a equipe compartilha dados referentes a gestão de resíduos tendem a se integrar melhor, e consequentemente, a sua gestão de resíduos é eficiente. Portanto, a sua empresa precisa garantir que todos tenham o mesmo acesso a informações e arquivos da gestão de resíduos.
A melhor maneira de facilitar o acesso a informações e arquivos é através da tecnologia. Através dos softwares de gestão todas as informações e arquivos da gestão de resíduos ficaram armazenados e a equipe terá mais facilidade para acessar a qualquer hora e lugar.
Todos os envolvidos no gerenciamento podem trabalhar de forma sistematizada e organizada, aumentando eficácia da gestão. Os acompanhamentos podem ser feitos em um ambiente totalmente virtual. Possibilitando assim, a agilidade dos processos e a segurança das informações.
3ª: Ter fornecedor qualificado para destinar resíduos
Para uma gestão de resíduos eficiente é necessário identificar e monitorar os fornecedores qualificados de soluções de destinação.
Pesquise quem fornece o serviço que sua empresa precisa, sempre observando o menor preço. Contudo é importante também que sejam verificados quais fornecedores oferece o serviço com maior qualidade. É imprescindível contratar um fornecedor experiente e confiável para o tratamento, transporte e destinação final do seu resíduo.
Exija licenças, alvarás e certificados de destinação dos resíduos como comprovante de destinação.
O Mercado de Resíduos, uma plataforma da VG Resíduos, é um local onde geradores encontram fornecedores qualificados. Tudo isso através de um portal unificado de fornecedores e geradores.
4ª: Ter um sistema de logística reversa
A logística reversa já é lei, exigida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Mediante isso, as empresas devem cumprir medidas para aplicar o sistema no gerenciamento de resíduos e livrar de sanções.
Na maioria dos casos a logística reversa tem sido realizada por meio de acordos setoriais. Esses acordos são firmados entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes.
Uma empresa que possui uma gestão de resíduos eficiente verifica se os resíduos gerados já têm acordo setorial e alinha seu gerenciamento com ele.
5º: Ter boas práticas sustentáveis
Adotar práticas sustentáveis é uma tendência cada vez maior entre as empresas que deseja crescer. Fomentar essas práticas é importante para sua própria existência e influencia no lucro e longevidade do negócio.
Aos longos dos anos as empresas estão se tornando mais conscientes da importância da preservação do meio ambiente e têm adotado práticas sustentáveis, como reduzir o consumo, inovar, realizar uma gestão de resíduos eficiente e compartilhar ideias para alcançar o crescimento econômico sem agredir o meio ambiente.
6º: Ter um software de gestão de resíduos
Para melhorar seu controle da gestão de resíduos dentro das organizações, o uso de softwares pode ser o ideal. Com eles é possível o controle total de todos os processos de gerenciamento de resíduos, eliminando as antigas planilhas de Excel, licenças em PDF, documentos em Word. Com o software a organização realiza a gestão completa em uma única plataforma, totalmente online.
O uso da tecnologia digital pelas empresas para melhorar a sua gestão de resíduos surge como uma grande aliada.
As empresas têm aderido ao VG RESÍDUOS como uma ferramenta capaz de centralizar as informações e possibilitar uma gestão mais estratégica do processo.
A plataforma propicia o controle total da gestão de resíduos, com todas as informações em um ambiente único e confiável. Além disso, gera documentos automaticamente (MTR*, FDSR, Ficha de Emergência etc.), ajuda a promover destinações limpas e melhora a eficiência das empresas na gestão dos seus resíduos.
7º: Ter monitoramento da gestão de resíduos
Para saber se os resultados pretendidos com a gestão de resíduos estão sendo alcançados é necessário fazer o monitoramento. A sua empresa realiza esse monitoramento?
O monitoramento e a análise dos dados do gerenciamento faz com que a empresa enxergue o resíduo não como um problema, mas como uma solução estratégica para seu negócio.
Os dados analisados podem ser a quantidade de resíduo gerado em determinado período de tempo e se após a implantação do sistema se houve redução na sua geração.
Se houve aumento na destinação de resíduo recicláveis o que contribuiu para aumento dos lucros da organização através da sua venda.
Sendo assim, a sua empresa possui todos esses fatores que comprovam que sua gestão de resíduos é eficiente? Se a resposta for não é mais que necessário que a empresa siga esses fatores. Um gestão de resíduos eficiente monitora a geração até a disposição final ambientalmente correta dos mesmos. Além disso, considera os impactos ambientais produzidos pelos resíduos, sua relação com a saúde humana, os meios de sua geração e a quantidade produzida.
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- quando disponibilizado pelo orgão ambiental