Veja alguns projetos de destaque na área da reciclagem em diversas cidades brasileiras
O objetivo primordial da coleta seletiva é separar o lixo por categoria (plástico, vidro, papel, resíduo orgânico, entre outros), facilitando o recolhimento e incentivando a reciclagem de materiais. Tornando-se um serviço importante, principalmente nas grandes cidades, onde o acumulo de resíduo urbano é maior.
No Brasil somente 1055 municípios (cerca de 18%) operam programas de coleta seletiva, atendendo somente 15% da população brasileira (31 milhões de brasileiros), segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A região Sudeste é onde está a maior parte dos municípios (41%), seguido pela região Sul com 40%, Nordeste (10%), Centro Oeste (8%) e Norte (1%). Um número ainda baixo, levando em conta a quantidade de municípios que o país possui (5570 cidades).
Grande parte dos programas de coleta seletiva das cidades brasileiras é realizada por associações ou cooperativas de catadores, que encontram nestas cidades suporte para depositar o material.
Modelos de coleta seletiva realizados nas cidades brasileiras
A população, preocupada com o meio ambiente e com os problemas que os resíduos urbanos causam, exige que os governantes das cidades criem metas e soluções para a destinação final adequada dos resíduos.
A participação da sociedade na busca de soluções para gerenciamento de resíduos nas cidades do Brasil é de suma importância, principalmente nos programas de coleta seletiva.
A Política Nacional de Resíduos (PNRS), institui que a responsabilidade pela destinação final do lixo é da prefeitura. No entanto, nem sempre a coleta seletiva surge como iniciativa da própria administração municipal.
Os programas de coleta seletiva das cidades do Brasil seguem alguns modelos.
Os programas de maior êxito são aqueles em que há uma combinação dos modelos de coleta seletiva. A maior parte das cidades que possuem programas de coleta seletiva no país realizam a coleta por meio de PEVs e Cooperativas (54%). A coleta porta-a-porta é realizada por 29% das cidades.
Posto de entrega voluntária – PEV
Neste tipo de modelo de coleta seletiva a própria população deposita os materiais recicláveis em pontos determinados pelas prefeituras, onde são acumulados e removidos posteriormente.
Cada cidade adota a forma de como será feito o depósito do resíduo urbano de acordo com os recursos que dispõem. Normalmente disponibilizam recipientes plásticos ou metálicos como latões de 200 litros e contêineres, ou de alvenaria, formando pequenas caixas ou baias.
Esses recipientes são identificados por cores, à capacidade deve ser suficiente para armazenar os resíduos dispostos, e devem ser protegidos das chuvas e outras intempéries por uma pequena cobertura.
Esse tipo modelo tem como vantagem a economia na coleta e a prévia separação dos materiais que já é feito pela população. No entanto, apresentam algumas desvantagens como a possibilidade de depredação das instalações por vandalismo e necessidade de empenho da população em conduzir seus materiais recicláveis até os pontos predeterminados, podendo resultar num percentual de participação menor que o da coleta porta-a-porta.
Remoção porta-a-porta
No modelo de coleta seletiva remoço porta-a-porta os matérias recicláveis gerados pela população são removidos da mesma forma que a coleta regular dos demais resíduos não recicláveis. Nos dias e horários determinados, esses materiais são depositados pela população em frente as suas residências, sendo removidos pelos veículos de coleta das prefeituras.
Agentes executores do programa de coleta seletiva nas cidades brasileiras
Muitas cidades possuem mais de um agente executor da coleta seletiva, ou seja, mais de uma pessoa, entidade ou afins para realizar o programa de coleta seletiva.
No Brasil 51% das cidades que possuem coleta seletiva, o serviço é realizado pela própria prefeitura, as outras 49% das cidades a coleta seletiva são executadas por cooperativas de catadores.
Cidades brasileiras que possuem programas de coleta seletiva
Bonito de Santa Fé (Paraíba)
O programa foi implantado em 2009 e realizado pela Secretária de Educação projetos de conscientização ambiental. O programa também contou com parceria da Universidade Federal da Paraíba, apoio do Projeto Cooperar do governo do estado e financiamento de cerca de R$ 400 mil do Banco Mundial.
O programa de coleta seletiva da cidade conseguiu estruturar e capacitar a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Bonito de Santa Fé (Ascamar) que reúne 46 cooperados e possui galpão para triagem coberto (em terreno doado pela Prefeitura), equipamentos, caminhão, carrinhos manuais, EPIs e uniformes.
Para manter a efetividade do programa a prefeitura realiza contínuas campanhas educativas e palestras nas escolas, associações e nos meios de comunicação locais.
Ourinhos (SP)
Após o fim do lixão da cidade, ex-catadores do lixão formaram a Recicla Ourinhos com o apoio da Prefeitura.
O processo envolveu a implantação da coleta seletiva, reunindo atualmente 84 cooperados.
Arroio grande (RIO GRANDE DO SUL)
No município o serviço de coleta seletiva e operação do aterro municipal são realizados por meio de contrato com a Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis de Arroio Grande (Reciclar).
O programa de coleta seletiva teve início em 2010, e hoje reúne 30 catadores, com renda fixa mensal de R$ 1 mil mais uma parcela do valor total da comercialização dos materiais.
A geração de resíduos: destinação adequada
Um dos grandes problemas da reciclagem dos resíduos urbanos é a dificuldade enfrentada pela população em descartar o material corretamente.
Outro problema é em encontrar alternativas viáveis e efetivas para reciclar, já que somente 40% do lixo separado pela população são coletados.
Quem perde com um programa de coleta seletiva pouco efetivo é o próprio país.
O Ministério do Meio Ambiente regulamenta o manejo ambientalmente correto dos resíduos e define metas de reutilização, redução e reaproveitamento contribuindo para que o aumento dos programas de coleta seletiva.
Empresas que desejam de construção civil que almejam a implementação da norma ISO 14001 ou que já possui o Sistema de Gestão Ambiental implantando, sabe que esta norma traz soluções para as manterem dentro das legislações referidas, e consequentemente a Gestão dos Resíduos Sólidos.
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