Como controlar os tipos de resíduos gerados pela empresa de maneira eficaz?
26/03/2020
Uma das ações aconselhadas para controlar os tipos de resíduos gerados pela empresa de maneira eficaz é que haja o gerenciamento adequado dos mesmos. Antes de saber o que fazer com o resíduo, é importante que ele seja separado e organizado da forma como a lei e as boas práticas sugerem. A VG Resíduos auxilia nesse controle, através de sua plataforma de gestão.
Controlar os tipos de resíduos gerados é importantíssimo na gestão, organização e redução de custos no seu processo produtivo. Haja vista, que através do controle é possível avaliar quais as fontes que desperdiçam matéria prima, qual a melhor forma de dispor os resíduos gerados e quais alternativas para a sua redução na geração. Confira!
Mas você conhece os tipos de resíduos gerados?
Você sabe quais os resíduos gerados em seus processos? Bom, para controlar os tipos de resíduos gerados é necessário que você saiba quais são esses tipos.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, através da lei nº 12.305, classifica os tipos de resíduos da seguinte forma:
I - quanto à origem:
- resíduos domiciliares: são resíduos de origem das atividades domésticas em residências urbanas (resto de alimento, todo tipo de papel, vidro, embalagens vazias e etc.);
- resíduos de limpeza urbana: são os resíduos provenientes da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;
- resíduos sólidos urbanos: são os resíduos de origem doméstica e de limpeza urbana;
- resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: são os originários de comércios diversos;
- resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: são originários da coleta municipal;
- resíduos industrias: são de origem das industrias de diversos segmentos;
- resíduos de serviços de saúde: originários de hospitais, clinicas, etc.;
- resíduos da construção civil;
- resíduos agrossilvopastoris: são os resíduos gerados na agropecuárias e silviculturas;
- resíduos de serviços de transporte: são os provenientes de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
- resíduos de mineração.
II - quanto à periculosidade:
- resíduos perigosos ou seja, aqueles que apresentam características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade. Além dos que apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental;
- resíduos não perigosos.
Além da classificação dos tipos de resíduos pela PNRS, há outras normas e leis que complementam a política. A NBR 10004 é uma norma que classifica os resíduos sólidos. A Instrução Normativa IBAMA 13 lista todos os resíduos sólidos brasileiros.
A Resolução CONAMA 313 dispõe sobre o inventário dos resíduos sólidos.
Como controlar os tipos de resíduos gerados na sua empresa?
Para ter controle sobre os tipos de resíduos gerados é preciso identificar quais são os resíduos gerados por fonte geradora, caracteriza-los e classifica-los.
Mapeando a fonte geradora é identificado o resíduo gerado e a quantidade. Com essas informações são identificadas as oportunidades para refletir os princípios de redução, de reuso e de reciclagem. Citarei um exemplo: no setor de compras identificamos que são gerados papel proveniente de contratos e notas fiscais, clipes, grampo de grampeador, etc.. No refeitório, são gerados resíduos orgânicos, copo descartável, embalagens diversas, etc.. Sendo assim, já é possível identificar os tipos de resíduos por área geradora, a quantidade gerada e qual a melhor forma de destinação.
Conjuntamente na etapa de mapeamento por fonte geradora é realizado a caracterização de resíduos. A caracterização determina os principais aspectos físico-químicos, biológicos, qualitativos e/ou quantitativos do resíduo gerado. Estes aspectos analíticos auxiliam para a escolha da melhor forma de acondicionamento, armazenamento, tratamento e destinação final.
No primeiro passo da caracterização é feita uma descrição detalhada da origem do resíduo. No segundo passo é denominado com base em: seu estado físico; em qual processo originou-se; de qual atividade industrial pertence; e qual o seu principal constituinte. No terceiro passo é definida a destinação do resíduo se será em: aterro para resíduo industrial; aterro sanitário; ou se será destinado para tratamento térmico (Compostagem, Incineração, Co-processamento, etc.), entre outros meios de destinação limpa.
Juntamente com o mapeamento e a caracterização classificamos os resíduos conforme suas características, os incluindo em alguma categoria determinada pela PNRS ou demais normas e leis ambientais.
Com essas informações é preciso manter um banco de dados com a quantidade de resíduo gerado, sua característica e classificação. Bem como qual a destinação será dada ela. Esses controles podem ser feito em planilhas eletrônicas.
É de suma importância que as empresas mantenha essas informações atualizadas e de forma segura, pois com elas serão gerados diversos documentos obrigatórios para os órgão ambientais.
Como fazer o controle dos tipos de resíduos de maneira eficaz?
Para controlar os tipos de resíduos gerados de maneira eficaz é preciso eliminar as antigas planilhas manuais da gestão de resíduos, substituindo-as por software de gestão.
O gerenciamento de resíduos através dessas plataformas é uma forma estruturada de garantir que eles sejam identificados, quantificados, monitorados para, assim, propor uma solução de melhoria na destinação.
A VG Resíduos auxilia as organizações a realizarem o controle através da gestão completa dos resíduos pelo seu software. Além disso, monitora históricos (em quais período é gerado um maior volume de um tipo específico; qual a quantidade gerada diariamente, semanalmente, mensalmente e anualmente). Gera a documentação necessária exigida por lei. Também gera gráficos e relatórios que auxiliam na tomada de decisões estratégicas.
Como controlar os tipos de resíduos gerados pela solução VG Resíduos?
Ao controlar os tipos de resíduos gerados através do software da VG Resíduos a consegue:
- consultar às pastas/documentos digitais referente a geração, transporte e destinação de resíduos de forma mais rápida;
- diminuir a geração de resíduos, principalmente de papel, já que vários documentos impressos serão digitalizados;
- aumentar o controle da documentação que evidencia a destinação ambientalmente correta de resíduos;
- monitorar a quantidade de resíduos armazenados e transportados, além de monitorar para qual local esse resíduo foi destinado;
- controlar licenças e demais documentos necessários dos fornecedores, gerando automaticamente documentos como: manifesto de transporte do resíduo; ficha de emergência; ficha de segurança do resíduo químico de acordo com a legislação vigente; relatórios com gráficos; inventários; e indicadores gerenciais;
- implantar um sistema de logística reversa;
- efetuar a comparação entre as situações anteriores e posteriores das metas estabelecidas – o objetivo é ter percepção se as ações adotadas na gestão de resíduos busca o desenvolvimento sustentável;
- avaliar condições do sistema em relação às metas e objetivos – verifica se as metas e os objetivos são alcançados. Se não devem ser desenvolvidos ações para o seu alcance;
- prover informações de advertência, ou seja, identifica os riscos ou falhas do sistema ineficiente.
Sendo assim, conclui-se que para controlar os tipos de resíduos gerados pela empresa de maneira eficaz é necessário ter implementado o gerenciamento de resíduos. Somente com a gestão é possível identificar as fontes geradoras e quais os tipos de resíduos. A gestão de resíduos feita pela VG Resíduos permite realizar o monitoramento da geração de resíduos de forma sistematizada e organizada. Além disso, aumenta a agilidade dos processos, a segurança das informações e é uma ferramenta muito eficiente para comprovação de evidências para os órgãos ambientais.
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